Não, não era uma vez. Mas aconteceu, num espaço de um dia caberem todas as palavras. Fui somando. Escolhendo e acolhendo e assim acrescentando. Quando achei ter terminado, esse pequeno enorme espaço estava ainda por preencher. Era a tal palavra… Nunca surgiu que a escrevesse, que a pusesse em qualquer lugar ou a utilizasse somente. Talvez fosse transparente para mim. Invisível aos meus olhos, invisível ao meu tacto. Solidamente invisível aos meus sentidos, sempre que a sonhava. A verdade, é que a vi algumas vezes. E da última, sei que tinha o seu interior projectado numa extensão harmoniosa. Foi, para onde não sei. Foi a mantilha da lembrança da palavra. Derivo.
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