Tuesday, May 01, 2012

Fazes uma caixa e pões todos os teus pertences lá dentro. Pegas na caixa e troca-la de sítio porque está a estorvar no lugar onde está. Mas o novo sítio, onde a pões, não serve lá muito bem porque é estreito. Troca-la novamente e também não serve porque é demasiado escuro e sabes que não verás o que está lá, quando te esqueceres do que lá puseste dentro, ou por outra razão qualquer. Então achas que se adicionares uns pormenores vais conseguir remediar a coisa.
Chegarás à conclusão que só fizeste merda e que moveste pessoas e que só as foste incomodar com algo que deverias ter sido tu a resolver. Mas quiseste ajuda. No entanto, a verdade à luz das coisas, é que não pediste ajuda quando a deverias ter pedido.

Viver em linha reta, uns com os outros. Onde não há lugar a negociações, onde não voltarei a ceder sobre aquilo que penso no primeirissimo momento.
Não acredito nos que não conheço. E na calçada da rua não volarei a dar sorrisos e ser simpatica. Prometo.

2 comments:

HP said...

Minha querida, que coisas passadas (e resolvidas) nunca tirem o teu lindo sorriso!
Deixa-me dizer-te, que todos nós temos uma, ou muitas, caixas encostada a um canto, há espera de que um dia possamos encontrar um sitio para a arrumar.
GMT

SP said...

O mais certo é deixa-las ao vento, à chuva e ao calor, para que se deteriorem. GTUDOT

 
Nunca deixamos de sentir aquilo que não dizemos.