Friday, December 28, 2007

Uma vez, vários momentos, alguns rostos, muitos minutos. Uma sensação de acordarmos meios atordoados e, de repente, sem sabermos porquê, lembramo-nos de um sonho enquanto bebemos café. Primeiro uma imagem, depois um excerto e por fim todo o sonho. De três anos, neste azul, perduraram as palavras e as reticencias. Palavras vestidas de doces vermelhos e de um ciano indecifrável e singular.
Não por imposição, nunca fui de me explicar mas apenas de sentir. Deixei que os “talvez”, as reticencias, que as ideias não exprimidas completamente, tomassem conta de mim. E assim foi, no meio de dessas reticencias e de palavras menos explicáveis, que ficaram cravadas as vontades e angústias. Tive respostas ausentes. Procurei as essências. Obtive tudo o que fora essencial para agora poder prosseguir.

Cada palavra tem o seu valor.

 
Nunca deixamos de sentir aquilo que não dizemos.