Saturday, March 31, 2007

Impressão subjectiva

Procurei, imagem após imagem... várias categorias e nenhuma delas me satisfaz. A culpa é das palavras que teimam em não sair... Teimosas!
Imagem conceptual ou uma paisagem humanizada?
Fiz a minha escolha. Cativou-me a cor, ouro líquido, essa é a sua essência!

Será a saudade um sentimento de escolha? Talvez uma mera impressão, talvez.

Monday, March 12, 2007

Quotidiano

Ao som do bater que se arrasta nas teclas de cor preta, já gastas pelos dedos agora cansados, de uma melodia em que o ouvido já conhece de salteado e desabafos sobre o respectivo trabalho.
As minhas "maravilhosas" horas extraordinárias!
Deveria intitular assim estas palavras... (ironia, ironia)

Pergunto: Em que nos baseamos quando salientamos críticas, sendo elas construtivas ou destrutivas, das pessoas que nos rodeiam?
Estarei a dar uma de moralista?... Certamente estarei!
As palavras ditas não param de soar na minha pequena cabeça e caem que nem pedras no estômago, mas a verdade é que não defendi o que me custava a ouvir...
Caí no silêncio, absorvi as palavras e permanecei ali calada. Simplesmente calada, a olhar as horas para me vir embora...
Parei para pensar nisto. Não é a primeira vez em que não defendo algo que sei que não é verdade.
Mas porquê? Porque me falta a argumentação? Não!
Porque sei que tudo o que eu pudesse dizer, à priori, não iria causar, no oposto, uma razão para uma troca de ideias, mesmo que completamente diferentes...e dissipar aquele monólogo absurdo.
Pensei então: Fazê-lo seria um desperdício de forças e tempo...

Será que este silêncio me fez dar a entender que concordava com a crítica em causa???

Sunday, March 04, 2007

Intervalo

Terei por algum momento esquecido este meu abrigo dos dias de tempestade?
Voltei: livre, presente e nunca ausente contudo, num dia de sol! Esperei o fim do dia, a noite, o silêncio, para deixar correr as palavras… rasgar-me do mais fundo que há em mim.
Muitas vezes acusam-me de ser distante, mas verdade é que gosto de me fechar em silêncios e esquecer tudo o que se passa. Apenas isso!
Outrora perguntei de que cor é o vazio. Sem saber a resposta coloco-a de lado, esquecida, guardada. Sem a ânsia de a saber.

 
Nunca deixamos de sentir aquilo que não dizemos.